quinta-feira, 24 de julho de 2008

À que Ponto Chegamos?

Peço desculpas à minha Centena de leitores (que agora resumem-se à 99 bolas de feno e o Maicoll heuehueh) pela minha ausência... (okok... ta ficando meio comum eu me desculpar por não postar aqui heuehue), porém o tempo anda cada vez mais curto na vida deste que vos fala.
Masss... porém, contudo entretanto toda via... Não é este o tema do post de hoje.
Gostaria de divagar um pouco sobre um assunto que me veio à mente um dia destes... Segurança!

Certo dia estava eu vindo ao trabalho, todo feliz, alegre e contente, ouvindo meu programa jornalístico matinal na rádio (não vou citar qual, mas quem me conhece sabe que além de meus Cds ouço apenas uma única rádio), quando ouço a chamada para o próximo bloco: “Após o intervalo iremos entrevistar Fulano (tamanha a importância que ele teve que nem lembro o nome), Delegado Federal muito conceituado que dá palestras internacionais sobre segurança e bla bla bla...”, pensei “Nossa... esse vai falar algo de interessante”.

Qual a minha surpresa quando o cidadão passou seus 30 minutos de entrevista falando apenas das melhores maneira de você não reagir à um assalto e entregar tudo que trabalhou duro para conseguir ao bandido. Então me pergunto: À que ponto nos rebaixamos para que tenhamos alguém conhecido por “Autoridade no Assunto Segurança” nos “ensinando” como colaborar com os bandidos? Lógico que um pensamento como este, provindo de minha pessoa, não teria como não ser acompanhados por indagações quanto a quanto os “Direitos Humanos” realmente servem para evoluir a sociedade? Ou quanto nossas leis estão do nosso lado ou contra nós?

É um assunto que procuro nem tocar mais pela quantidade de vezes que pessoas “Politicamente Corretas” me apedrejaram por minha forma de pensar... Mas, se tivéssemos amparo legal para nos defender, e uma sociedade acostumada a pensar assim... isto não faria que, quando fosse assaltar, o ser pensasse duas vezes, pois ele correria riscos de tomar um revide? Baseado em nossas leis atuais, se você reagir e matar o desgraçado, corre o risco de ir À julgamento e preso... à que ponto chegamos?

Ok... Reagindo você corre todos os riscos do mundo de acabar morrendo... porem, este pensamento não é egoísta? Então... que sociedade é esta que nos ensina a termos o egoísmo como principio? Que cultura é esta? Os “Politicamente Corretos” não pregam aos 4 cantos do mundo que é nobre pensarmos no outro acima de nós próprios? Onde está esta nobreza quando nos impelem à não lutarmos por uma sociedade melhor pois podemos morrer? Pois, acredito eu, mesmo sob perigo de morte, se educássemos a população a não mais aceitar viver À mercê do crime, ele diminuiria como um todo, desembocando em um bem geral...

Mas não, “O Fabão é louco, suicida, desumano, internem-no!!!!! “ esta é a expressão de todos quando toco nestes assuntos.

Pos bem, deixo meu recado, não precisam acreditar no que eu acredito, porém, na próxima vez que forem assaltados, pensem bem sobre de quem é a culpa...

Passar bem...

See ya...

1 comentário(s):

Maicoll Dalpiaz disse...

Concordo parcialmente cara, tipo... Com certeza se fôssemos instruídos a não lavar desaforo para casa a quantidade de crimes do tipo assalto diminuiria mas em relação a crimes passionais e de vingança aumentaria e muito. Porque você estaria encoranjando os mesmos cidadãos que não admitem a ser assaltados a tomarem providências que podem lhe custar a vida mas lhe manterão a dignidade. Também há o ponto da individualidade que: "Quem seria o primeiro a fazer isto?" ou então:"Você estaria disposto a sacrificar sua vida por uma sociedade melhor?". Se sua resposta for positiva então pensa no seguinte:"Você estaria disposto que sua amada sacrificasse sua vida por uma sociedade melhor?" - podendo trocar a palavra "amada" por irmão, irmã, pai, mãe, melhor amigo ou inclusive, no seu caso, cachorro (pq sei q vc ama seu bichinho). Acho que quando você pensa de uma forma simples você está certo mas a partir do momento que expandimos isto a questão começa a tocar em pontos emocionais que podem afetar a sua opinião.
Putz. Perdi o que poderia ser um bom post num comentário de um blog que não é meu. ;-)