sexta-feira, 25 de julho de 2008

À que Ponto Chegamos Parte II - A Revanche

Well, Well, Well...

Antes de iniciar qualquer verborragia gostaria de me retratar quanto ao meu ultimo comentário no post anterior... Pois ele ficou muito similar aos comentários dos “Politicamente Corretos” e suas hipocrisias quando dizem “A culpa não é do bandido, é da sociedade que não dá educação e bla bla bla”, então, me Corrijo.

Quando for assaltado, saiba, a culpa é do vagabundo que esta apontando a arma para sua cabeça porque assaltar é mais fácil que trabalhar, mas esta facilidade sim, é culpa Sua!

Como podem perceber, este post é seqüencial ao anterior, mais precisamente ao comentário do Hiel, hauahauh já adianto que não é de meu costume confeccionar posts respostas à comments, porém, contudo, entretanto, toda via... Em casos de comentários com argumentos embasados, sabem como eh neh... ao contrario do pica-pau que tem um diabinho e um anjinho em cada ombro, eu tenho dois diabinhos heuehuehe, que adoram uma discussão inteligente....

Então vamos à pancadaria,

Quanto à seu primeiro argumento Maicoll... Se eu estaria disposto à me sacrificar por uma sociedade melhor?

Como diria meu professor de Física do ensino médio, tudo depende do Referencial...

Nunca escondi que não pensaria duas vezes em me sacrificar por algo em que acredito... Nestas horas faço minhas as palavras pensadas pelo escritor e desenhista (e gênio) Eiichiro Oda e, imortalizadas, por um de seus mais brilhantes personagens, Dr Hiruluk: “Um homem não morre com uma bala na cabeça, nem por uma doença terminal ou por ingestão de veneno... Um Homem só morre de verdade quando é esquecido!”, agora, se você me pergunta especificamente sobre este momento da sociedade, se eu me sacrificaria durante um assalto para melhorar a sociedade? Também não escondo que deixei de creditar na raça humana faz algum tempo, logo, não acredito que um ato como este causaria algo além de uma página na tribuna, portanto a resposta é: Sim, eu me sacrificaria, mas não significa que eu subiria um morro caçar traficantes pois isto não teria objetivos!

Quanto À questão de permitir que meus entes queridos se sacrificassem também

Novamente depende de como você propõe sua pergunta, se seu significado é exatamente como se escreve, a resposta, logicamente é não. Pois uma resposta positiva iria exatamente contra aquilo que tento firmar sobre egoísmo, a questão de permitir alguém a sacrificar-se não seria uma alternativa, pois eu insistiria em ir no lugar da pessoa! Agora, se você porpõe como algo ao qual eu não teria controle, eu te digo, sim, eu teria orgulho em dizer que eu fui amigo, ou fui filho daquele cara que se sacrificou por pensar nos outros, mas, acredito que desta maneira fugimos à questão, já que ela se referiu diretamente à mim, logo, a reposta deve considerar que eu teria controle sobre a situação, neste caso a resposta é não, eu não permitiria enquanto eu estivesse vivo para tomar o lugar desta pessoa.

Ps: o caso do cachorro que você citou cai muito bem neste assunto, pois, quer melhor exemplo de alguém que se sacrificaria pelo dono que o cão?

Quanto à esta questão atingir fatores emocionais, é esta exatamente a função deste tipo de discussão, mostrar o quanto fugimos À assuntos lógicos por enfeitarmos com assuntos emocionais, mas, este é um assunto para o post sobre valores que estou programando, então fica para a próxima.

Por ultimo, porém não menos importante, corrijo seu ultimo comentário dizendo que não, não foi você quem desperdiçou um assunto de um ótimo post em um comentário de um blog que não é seu, mas sim, somos ambos quem estamos desperdiçando uma ótima discussão de mesa de bar em um blog na internet.
Heueheueh

See ya...

3 comentário(s):

Maicoll Dalpiaz disse...

Verdade, deveríamos discutir isto num bar. Mas você não se posicionou quanto ao ponto de criar uma sociedade mais violenta por causa do "não levar desaforo para casa". Tipo, se você instrui a não deixar que o cara te leve teus cinquentão e aí você mete a mão na cara dele. Você não ficaria muito mais passional podendo ser muito mais agressivo em situações que você provavelmente relevaria?

Fabão disse...

Não vou fazer mais um post resposta, então vai aqui mesmo... ehueheueh

Bem, quanto à esta questão, parto do seguinte princípio, ao mesmo tempo que eu me tornaria mais agressivo, eu também teria consciencia de que o outro tambem possui as mesmas condições que eu de revidar e acabar comigo, portanto acredito que, mesmo que haja a possibilidade deste caos nestas condições, trataria-se de uma repsosta apenas inicial, pois, ao educar a sociedade desta maneira, criaria-se um certo respeito implícito já que você teria maior liberdade para atacar, mas, ainda assim, sua liberdade acabaria onde começasse a do outro.

Maicoll Dalpiaz disse...

acho ainda que seria uma volta a idade média nos quesitos sociais. Você fez cagada vou te arrebentar. Saca?